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Bomba no Rock Brasileiro: Família de Chorão perde direitos sobre a marca Charlie Brown Jr. para dona do Snoopy!

Preparem-se para mais um capítulo polêmico na saga do Charlie Brown Jr., uma das bandas mais icônicas do rock nacional, que misturava punk, skate e atitude com hits eternos como “Proibida Pra Mim”, “Zóio de Lula” e “Só os Loucos Sabem”. A família do lendário Chorão acaba de levar um baque pesado: o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) anulou o registro da marca “Charlie Brown Jr.”, que estava nas mãos da viúva Graziela Gonçalves e do filho Alexandre Abrão. Agora, os direitos exclusivos no Brasil pertencem à Peanuts Worldwide, a empresa americana dona do personagem Charlie Brown e do cachorro Snoopy, dos quadrinhos clássicos.

A decisão, publicada em novembro de 2025, veio depois de um pedido da Peanuts, que argumentou que o nome da banda é uma referência direta ao personagem criado por Charles Schulz nos anos 1950 – o garoto careca azarado da turma do Snoopy. O INPI concordou, baseando-se na lei que proíbe registrar marcas que reproduzam obras protegidas por direitos autorais sem autorização do titular. Resultado: a família perde o controle comercial sobre o nome para produtos, merch, shows e tudo mais relacionado à marca.

Isso não é novidade total pro legado do CBJR. O próprio Chorão (Alexandre Magno Abrão, que nos deixou em 2013) tentou registrar a marca várias vezes enquanto vivo, mas sempre bateu na trave por causa da Peanuts, que nunca liberou o uso compartilhado. Em 2022, o filho Alexandre conseguiu um registro temporário em copropriedade, mas polêmicas envolvendo documentos questionáveis explodiram, e agora o INPI deu o veredito final: volta tudo pra empresa americana.

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E as consequências pro rock? Isso abre um cenário louco. A família não pode mais explorar comercialmente o nome “Charlie Brown Jr.” de forma exclusiva, o que inclui camisetas, álbuns, eventos e afins. Por outro lado, os ex-integrantes da formação original, como os guitarristas Marcão Britto e Thiago Castanho, já tinham autorização judicial pra usar variações do nome em shows (como “A Família Charlie Brown Jr.” ou algo parecido), após brigas na Justiça com o filho de Chorão. Com essa decisão do INPI, eles ganham ainda mais força pra continuar tocando os clássicos sem medo de processos da família.

A defesa da família de Chorão disse que recebeu a notícia com tranquilidade e vai avaliar recursos judiciais. Eles enfatizam que o legado do Chorão e da banda tá gravado na cultura brasileira pra sempre: “A marca sempre estará vinculada ao Chorão e ao seu legado”, disseram os advogados. Já a defesa da viúva Graziela reforçou que a banda foi criação exclusiva do Chorão e que a decisão administrativa não tira direitos de ninguém além da Peanuts.

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No fim das contas, fãs do CBJR: o som continua vivo nos palcos, nos discos e na memória coletiva do rock brasileiro. Seja com os ex-membros em turnês tributo ou com relançamentos, o espírito rebelde e santista de Chorão não morre tão fácil. Mas essa briga jurídica mostra como o legado de uma banda lendária pode virar um campo de batalha anos depois. O que vocês acham, nação rock? A Peanuts vai processar todo mundo agora? Deixem nos comentários!

Fiquem ligados no RockNoticias.com.br pra mais updates sobre essa e outras bombas do mundo do rock e metal. Tamo junto! 🤘

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